por Tiago Lopes
Acho que certos documentaristas brasileiros deveriam ser distribuídos em algumas cidades como o é o Bolsa-família: as pessoas têm o direito de possuírem um Eduardo Coutinho ou um João Moreira Salles por perto para que esses possam atenuar as dificuldades de suportar a vida. Não que eles tenham que distribuir quantias irrisórias de dinheiro para a vida ser menos insuportável, eles só precisam fazer o que fazem melhor: tornar certas pessoas, costumeiramente conhecidas como “gentinhas”, em seres realmente admiráveis, nem que seja pelo tempo em que estão sendo expostas na tela, porque, mesmo que seja por duas horas, dá para o telespectador fazer uma generalização de bom grado e renovar a fé na humanidade ao menos por três semanas depois de ver um desses filmes. [leia mais]