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domingo, 16 de novembro de 2008

Toda banda merece um Amarante

por Rudá Almeida

Pra mim, creio e torço que pra você também, não há banda de rock que melhor represente os anos zero zero do que os Strokes. E se levasse em consideração somente o ‘nosso território’ (esse país aê), a afirmação valeria pros Los Hermanos. Por isso, ainda que o “hiato por tempo indeterminado” dos dois grupos tenha vindo na hora certa - quando ambos lançaram discos bem ruinzinhos, capengas pra não dizer outra coisa - não é de se estranhar que sintamos uma pontinha de saudade dos dois, ao menos que de vez em quando. [leia mais]

segunda-feira, 10 de novembro de 2008

The Walkmen: Servindo bem para servir sempre

por Tiago Lopes

Com pouco menos de dois anos para o fim dessa década, previsões sobre o que realmente irá caracterizá-la já podem ser feitas agora mesmo, sem que muito do seu sentido se perca daqui até a mudança dos dois dígitos. Na música, a única coisa que arranhou o conceito de “movimento” foi a descoberta em massa de bandas nova-iorquinas no início dos anos 00, que, à primeira vista, pareciam ter um senso de estética visual mais apurado do que algum conhecimento musical abrangente. Precisou de um tempo (o intervalo entre o primeiro e o segundo disco, mais precisamente) para o proto-movimento se mostrar como algo que realmente carregava alguma substância não advinda de um coletor de lixo reciclável. Dessa leva, pouquíssimas bandas ainda se mantêm em pé até hoje e nenhuma outra é tão consistente quanto o The Walkmen. [leia mais]

quinta-feira, 16 de outubro de 2008

Oasis acerta por vias tortas

por Rudá Almeida

O primeiro álbum, Definitely Maybe, de 1994, e o seu sucessor, (What’s the Story) Morning Glory, de 1996, são considerados as obras-primas do Oasis. Para muitos, tudo se resume ao pensamento de que, desde então, o que os irmãos Gallagher vêm fazendo é tentar repetir o sucesso destes dois discos. Talvez o caso se aplique ao Be Here Now, o maior fracasso (assumido) do grupo. Mas se formos analisar os demais trabalhos do Oasis, mesmo que estes sejam evidentemente “menores” que os seus predecessores, a comparação não cabe pela grande (mas simples e verdadeira) desculpa de sempre: os tempos eram outros. [leia mais]

segunda-feira, 22 de setembro de 2008

Festival No Ar Coquetel Molotov - 2º dia

por Tiago Lopes

A movimentação nas dependências do Teatro da UFPE se mostrou um tanto menor na segunda noite do festival No Ar Coquetel Molotov. Poucos atrasos na noite anterior e tudo seguia bem na segunda noite até a coincidência entre os shows do Club 8 (mais uma das bandas da Invasão Sueca) e a Catarina, artista pernambucana. A primeira fechou as apresentações na Sala Cine UFPE e a segunda abriu os shows da noite de sábado no Teatro da UFPE, ao mesmo tempo. [leia mais]

Festival No Ar Coquetel Molotov - 1º dia

por Tiago Lopes

O Coquetel Molotov desse ano já surpreendeu antes mesmo de começar. Os ingressos para a primeira noite do festival se esgotaram 4 dias antes do início, fazendo a alegria dos cambistas - que dispuseram suas preciosidades na entrada do evento por uma quantia de até R$ 60,00, 100% a mais do que o real valor do ingresso – e aumentando ainda mais as expectativas para o mais esperado show do festival: a estréia em palcos do Marcelo Camelo. Porque era óbvio que o suposto ex-hermano foi a causa para a alta valorização da primeira noite do festival, o que se queria descobrir mesmo era como todo esse público se comportaria na hora da execução do Sou. [leia mais]

sábado, 6 de setembro de 2008

♪Eu não tenho onde morar...♪

por Rudá Almeida

O primeiro trabalho concreto de um ex-hermano após a famosa "pausa por tempo indeterminado" chega nesse dia 8 às lojas. Trata-se de Sou, debute de Marcelo Camelo em carreira solo. Mas quem é mais atento sabe que dez das prometidas catorze músicas do disco já vazaram e rodam os ipods e ipobres de todos os indies e estudantes de jornalismo desse Brésil. Eis que, a fim de prestar mais um portentoso serviço sócio-cultural aos pouco abastados habitantes da província, resolvi analisar todo o cancioneiro novo de Camelo com a atenção necessária de quem não tinha porra nenhuma - ou nada melhor - pra fazer. [leia mais]

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